SPORTING 3 - Benfica 0
O Sporting bateu o Benfica por 3-0 no primeiro derby da temporada. Uma entrada de “leão”, que teve em Yannick Djaló uma das figuras principais, já que marcou dois dos três golos “verdes e brancos”.
Os jogadores “leoninos” realizaram uma exibição fantástica. Com menos tempo de preparação que o Benfica, os “leões” mostraram superioridade em todos os aspectos. Os pupilos de Paulo Bento estiveram melhor física e tacticamente, num jogo que também ficou marcado pela estreia de Carlos Paredes com a camisola do Sporting. Os “leões” trocaram muito bem na bola, mostraram bom entrosamento e deram poucos espaços aos jogadores do Benfica.
Paulo Bento – no segundo onze da época – pôs Tiago na baliza, a defesa foi composta por Miguel Garcia, na direita, no eixo actuaram Tonel e Polga e Ronny ocupou o lado esquerdo. No meio campo, Custódio, Martins, Romagnoli e Moutinho e o ataque foi composto por dois “levezinhos”, Yannick e Liedson. Desde o apito inicial, o pendor atacante do encontro pertenceu ao Sporting, que foi quem mais procurou inaugurar o marcador. Os “leões” mostraram um bom fio de jogo, um futebol apoiado nas alas e muito à vontade na entrada da grande área adversária. Moutinho, aos 14 minutos de jogo, podia ter inaugurado o marcador, quando – na esquerda – tentou fazer um chapéu a Moreira. A bola saiu um pouco por cima. Por outro lado, o Benfica pouco ou nenhum perigo conseguiu criar para a baliza defendida por Tiago, que só foi chamado a intervir aos 23 minutos. O guarda-redes “leonino” fez apenas uma defesa complicada no primeiro tempo, quando ao minuto 33 respondeu com uma intervenção incompleta a um remate de Katsouranis.
O golo do Sporting fazia-se adivinhar, já que os avançados chegavam com facilidade ao interior da grande área “encarnada”. Coube a Yannick Djaló a oportunidade de por os “leões” em vantagem no marcador. Depois de Rui Costa ter passado a bola a Ronny, o defesa serviu Yannick, que rematou cruzado para o fundo da baliza defendida por Moreira. Até ao final dos primeiros 45 minutos, o domínio continuou a pertencer aos pupilos de Paulo Bento, que foram para o intervalo com uma justa vantagem.
Ao intervalo Paulo Bento fez apenas duas substituições, tirando Miguel Garcia e Ronny e fez entrar Abel e Tello.
Nos segundos 45 minutos, o Sporting continuou a ser muito superior ao Benfica, pressionando muito a equipa “encarnada”. O Benfica sentiu muitas dificuldades e nunca conseguiu encontrar-se. No ataque, os “leões” estiveram imparáveis e Yannick voltou a mostrar o porquê de ter sido chamado para trabalhar na equipa principal do Sporting. Romagnoli fez o passe para Liedson, que do lado direito centrou para Martins. O número 10 do Sporting foi derrubado no interior da grande área “encarnada”, Lucílio Batista nada assinalou, e Djaló aproveitou o ressalto, picou a bola para tirar um adversário do caminho e depois de pé esquerdo rematou para o fundo da baliza do Benfica. A vantagem era mais do que justificada, já que o Sporting foi a única equipa com discernimento e que melhor futebol praticou.
O terceiro tento surgiu dos pés de Katsouranis, que no centro do terreno tentou atrasar para Moreira, mas acabou por fazer um chapéu perfeito que resultou no terceiro golo “leonino.” Como em caso de empate em golos marcados, este torneio é decidido pelo número de grandes penalidades marcadas, após os 90 minutos seguiu-se a marcação de penalties. Aí o encontro ficou empatado, já que tanto o Sporting e o Benfica marcaram por quatro vezes. Tiago defendeu a grande penalidade marcada por Marcel, enquanto Moreira parou o remate de Paredes.
Em suma, o Sporting, apesar de ter menos tempo de preparação, foi a melhor equipa, a mais organizada, mostrando que o grande trunfo para a presente época é o facto de ter mantido praticamente a mesma estrutura da época passada.
Ficha de jogo:
Local: Complexo Desportivo Municipal de Vila Real de Santo António.
Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
SPORTING: Tiago; Miguel Garcia (Abel, 45m), Tonel, Polga e Ronny (Tello, 45m); Custódio, Carlos Martins (Paredes, 64m), Romagnoli (Nani, 58m) e João Moutinho (João Alves, 77m); Djaló (Douala, 73m) e Liedson (Deivid, 73m)
SPORTING: Tiago; Miguel Garcia (Abel, 45m), Tonel, Polga e Ronny (Tello, 45m); Custódio, Carlos Martins (Paredes, 64m), Romagnoli (Nani, 58m) e João Moutinho (João Alves, 77m); Djaló (Douala, 73m) e Liedson (Deivid, 73m)
Treinador: Paulo Bento
Suplentes não utilizados: Rui Patrício, Miguel Veloso e Farnerud
Disciplina: Cartão amarelo a Carlos Martins (30m)Golos: Yannick (38m e 52m) e Katsouranis (63m, pb)
Grandes penalidades marcadas: Tello, Polga, Custódio e Deivid
Grande penalidade falhada: Paredes
BENFICA: Moreira; Alcides (Nelson, 45m), Anderson (Luisão, 45m), Ricardo Rocha e Léo; Katsouranis (Diego, 74m), Nuno Assis (Petit, 45m), Karagounis (Paulo Jorge, 69m) e Rui Costa; Miccoli (Marcel, 69m) e Mantorras (Nuno Gomes, 45m)
BENFICA: Moreira; Alcides (Nelson, 45m), Anderson (Luisão, 45m), Ricardo Rocha e Léo; Katsouranis (Diego, 74m), Nuno Assis (Petit, 45m), Karagounis (Paulo Jorge, 69m) e Rui Costa; Miccoli (Marcel, 69m) e Mantorras (Nuno Gomes, 45m)
Treinador: Fernando Santos
Disciplina: Cartão amarelo a Luisão (66m)
Grandes penalidades marcadas: Nuno Gomes, Luisão, Diego e Paulo Jorge
Grande penalidade falhada: Marcel
Texto: Andreia Alexandre
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